Depoimentos

“Obrigada por toda atenção nas consultas e por me fazer entender muitas coisas. Na primeira consulta estava no túnel sem luz, na última consulta o túnel tinha se iluminado muito. Gratidão eterna por você ser essa profissional tão preciosa, ajudando a todos que necessitam.”

CY. 45 anos / Janeiro/2021

Uma pessoa com inúmeras qualidades e uma excelente profissional, que atende nossa comunidade brasileira no Japão com dedicação, comprometimento e competência! Não tenham dúvidas, fale com a Dra. Carla!

Mayumi Uemura / Janeiro/2016

“Já era pra ter feito isso há tempos. Toda vez que tento meus olhos enchem de água e deixo pra depois, são lágrimas de alegria e de agradecimento… Dra. Carla, pra mim, Carla, foi a principal pessoa que me ajudou e tem me ajudado a superar a depressão, síndrome do pânico e ansiedade. Quando estava com medo de desistir, vontade de me isolar, com os pensamentos bagunçados… eu encontrei ela, que me fez me ver e sentir que não era “frescura e nem fraqueza”, que me fez olhar pra mim mesma com mais amor, menos culpa, exigência… Até que aos poucos as coisas foram se alinhando. Obrigada Carla, Obrigada Projeto Sakura! E obrigada Kenia!”

Alice Fugiwara / Fevereiro/2018

Foi a melhor coisa que fiz, procurar ajuda com profissionais e vcs todas são ótimas. Dra Kenya é um amor, assim como vc também Dra Caria que quando me atendia, era muito atenciosa! Já estou me sentindo bem melhor, só com a ajuda dos remédios não estava sendo suficiente, precisava de alguém para me apontar o caminho, e com isso estou caminhando e cada vez tendo menos ou quase nenhuma crise. Vocês são anjos de Deus que nos ensinam a olhar a vida com um outro olhar. Super recomendo!

Ame Meneghin / Dezembro/2017

“Parabéns ao Projeto Sakura! Dra. Carla é uma ótima profissional e muito sucesso a todos vocês!”

Ariadne Arakaki / Maio/2018

“Um prazer ter conhecido uma psicóloga com um conhecimento tão grande, uma ótima profissional e uma excelente pessoa.”

Liliane Cruz / Setembro/2014

“Excelentes profissionais!”

Mônica Kikugava / Novembro/2014

“Eu não sou muito de falar sobre mim e muito menos sobre meus sentimentos mais profundos, há uma certa resistência, ou talvez seja por saber que poucos irão ouvir e entender, principalmente quando nem você mesmo consegue entender seus próprios sentimentos. Fiz tratamento psiquiátrico por anos, tomei remédios, o que ajudava a conseguir dormir, mas as feridas continuavam ali, expostas e sem ao menos um band-aid pra pelo menos parecer que algo está sendo feito para melhorar. Poucas pessoas ouviram o que eu realmente quis dizer, ficamos muito bons em disfarçar, em colocar sorriso em um rosto que às escondidas chora quase que em silêncio, sim, porque se eu chorasse e meus filhos vissem, eu era criticada, então eu tinha que chorar enquanto dirigia, em dias que eles estavam fora de casa, eu tinha que ser super mãe, sem ter um lugar para ser eu mesma. Mas muitas vezes chorar perto deles foi inevitável, principalmente quando eu não estava sendo a mãe que eu queria ser, forte o bastante para ter dificuldades e não me importar com isso.”

A. 36 anos / Setembro/2018

“Estamos na época de falar sobre suicídio, depressão e tal(mas deveríamos falar sempre). Sempre fui magro isso é fato, mas essa foto mostra uma das piores fases, com 1,80 eu não pesava nem 60 kg. Depressão, ansiedade, alcoolismo, auto estima no chão, era um ciclo de merda regado a pessimismo e pensamentos suicida. Por mais que eu ainda pense que todos temos o direito de nos matar eu entendo como última opção. Nunca foi fácil seguir com essa angústia sem fim, escondendo meus pensamentos e sentimentos com meu sempre exposto sorriso. Não é fácil se abrir e falar o que realmente acontece, então as pessoas próximas deveriam ajudar. Se você passa por algo do tipo, procure ajuda, não é vergonha alguma e você não é louco nem nada. Se não fosse a ajuda profissional da Carla Amaral Barros (psicóloga) e dos meus psiquiatras japas e os medicamentos eu estaria provavelmente morto. Um ano e meio passou até que rápido, mas foi uma longa caminhada regada de muito esforço, abstinência, efeitos colaterais e tal. Mas valeu a pena, me sinto muito melhor. Hoje consigo me olhar no espelho e apreciar o que vejo, tenho mais confiança e ânimo pra fazer as coisas. Resumindo, ajude quem precisa! Amanhã pode ser tarde demais.”

Kiyoshi Nakamura

“Venho através deste espaço cedido pela Dra. Carla, contar um pouquinho sobre minha historia e luta contra a síndrome do pânico. Os sintomas apareceram a pouco mais de um ano, mas o diagnostico clinico foi me dado somente a oito meses atras, ou seja, fiquei cinco meses correndo de clinica em clinica de diversas especialidades para o saber o que realmente se passava. No fundo eu sabia estar passando por algum problema emocional, já que, os diversos exames feitos ate então, nada constava, fiz inúmeros exames de sangue, por clínicos, cardiologistas, ginecologistas, fiz inclusive ressonância magnética na cabeça, e nada. E como eu gostaria que em um desses exames acusasse alguma doença, para explicar aquele turbilhão de “coisas” que eu sentia. No inicio, sentia os sintomas físicos do pânico, como dores de cabeça, dores musculares, tonturas, falta de apetite, como se alguém estivesse me enforcando, suores, excesso de frio, calor…etc. Como ate então, não havia um diagnostico, e eu por sua vez, pulando de medico em medico a procura de um, o tempo foi se passando e com ele meu caso foi se agravando devido a falta de tratamento adequado. Foi onde o pior começou a acontecer, comecei a ter alucinações, tudo me assustava, achava que estava enlouquecendo, que iria machucar alguém, que poderia sair do controle, e foram sem sombra de duvida a pior fase vivida ate hoje, não somente o físico, mas o psíquico já estavam em uma situação bem complicada. Voltei a me informar com o medico neurologista, da qual ele percebeu que não havia um problema na parte neurológica e sim, no emocional e me indicou um psiquiatra. Um psiquiatra no Japão, e medico de tão difícil acesso que ate mesmo minha amiga que me acompanha e moradora na cidade a mais de vinte anos, não conhecia a clinica, e isso já e um baita “problema” para quem sofre de transtornos emocionais. Somente depois de muito tempo comecei meu tratamento psiquiátrico e terapêutico, e foi a partir disso que comecei a voltar para mim mesma. Não existe uma fórmula. Todos nos, somos diferentes, o que funcionou para mim, as vezes não funcionara para você. Mas uma verdade posso afirmar, aceite-se sendo portadora de uma doença e faca as pessoas ao seu redor entenderem também, o apoio de meu esposo foi fundamental para mim, já que, meus familiares estão no Brasil e quis poupa-los de certo sofrimento, somente minha única irmã soube sobre o pânico e como medica também (não nessa área) me ajudou bastante também. Hoje estou no desmame, não somente do remédio e da terapia, mas de muitas coisas da qual aprendi nesse um ano de sofrimento. Lembrando que medicação e terapia andam de mãos dadas, eu não conseguiria me curar somente com remédios e vice-versa. A remédio acalma os sintomas físicos, a terapia acalma o emocional, fazendo você entender o porque da doença. Obrigada pelo espaço cedido Dra. Carla Amaral, sem duvida não teria alcançado o resultado tão satisfatório sem sua ajuda. Tatiane Haraguni, esse é meu nome, não sinto a necessidade de colocar uma historia tão bacana como a minha no anonimato, sinto- me forte e mais confiante a cada dia que passa, e a partir de agora tudo torna-se passado. Espero também, a partir de agora ler muitos e muitos depoimentos, e com final feliz, assim como o meu. Gratidão, essa é minha melhor palavra.”

Tatiane Haraguni
“Olá, sou uma menina de 18 anos, e essa é a minha história. Desde criança, eu nunca gostei de mim. Primeiro por causa da minha aparência. Segundo porque tudo o que eu queria a minha mãe falava não, então eu nunca pude dizer o que eu queria. Eu sempre tive medo dela, porque quando eu fazia alguma coisa errada ela sempre tirava tudo o que eu gostava de mim. Isso me fez não ter mais sonhos e desistir de tudo o que eu queria, pois o que eu queria ela ia tirar de mim. Eu fingia ser aquela menina certinha e obediente. E eu odiava isso. Eu morava com a minha mãe, com as minhas duas irmãs, uma de 3 anos e a outra recém-nascida, e com o pai delas. Aconteceram, várias coisas, não tínhamos muito dinheiro pois a minha mãe não trabalhava porque tinha acabado de ganhar a minha irmã. Por isso tive que começar a trabalhar depois da aula para ganhar dinheiro. Tiraram o meu celular de mim, então eu ficava trancada no meu quarto sozinha, e não podia me conectar com ninguém. Eu ia para escola todos os dias, ia trabalhar todos os dias, mas não podia ter nada do que eu queria, não podia nem ir na casa da minha avó. Eu não me sentia amada, não estava feliz e eu nunca pude ser a “verdadeira eu” na minha casa. Eu estava muito estressada. O meu cabelo começou a cair, tive insônia e odiava ter que voltar para casa. Eu só queria morrer… Eu já bati na minha cabeça até sangrar, eu já bebi produto de limpeza, eu pensei varias vezes em pular da janela para morrer mas não tinha coragem para fazer isso. Então comecei a cortar o meu pulso, pois assim o meu coração parecia menos doloroso. Um dia, a minha tia veio conversar comigo. Ela descobriu o que eu estava fazendo e chorou dizendo que isso era muito grave e que eu deveria procurar um psicólogo. Ela falou com o meu avô que falou com a minha mãe sobre isso. Eu já tinha falado para a minha mãe que eu não estava bem, mas ela tinha falado que era drama e que eu estava errada por ser tão negativa. Mas depois que o meu avô conversou com ela, ela marcou uma consulta e disse que era para eu ir. Sinceramente, no começo não gostei muito da ideia, mas eu não queria mais me machucar, não queria mais chorar, e sim virar uma pessoa normal. Então fui fazer a consulta e agora posso lhe dizer que isso foi uma das melhores coisas que fiz por mim mesma. Hoje eu sou uma pessoa bem diferente de quem eu era antes. Eu não me machuco mais, eu não me estresso muito mais e não sinto tanta raiva da minha mãe como antes. Tenho várias cicatrizes no meu corpo, e se desse para voltar no tempo com certeza iria refazer tudo o que aconteceu… Mas agora eu me aceito do jeito que sou e não choro mais porque me odeio. Ainda não digo que me amo, mas estou aprendendo a me amar, e a me aceitar do jeito que sou. Você não precisa da licença de alguém para ser feliz. Tudo bem não ter um sonho como todo mundo. Só procure a sua felicidade e se ame. Espero que um dia eu possa dizer do fundo do meu coração que me amo e que sou feliz. Até lá irei pensar no que me faz feliz e seguir a minha vida. Procure ajuda, tem muita gente que quer te ajudar e que vai te consolar. Você merece ser feliz.”
EK - 18 anos / Comportamento Autodestrutivo

“Eu tenho depressão e ansiedade, já tive ataque de pânico muitas e muitas vezes… Comecei o tratamento com o projeto Sakura há alguns meses. Depois de ter abandonado o tratamento psiquiátrico… crises de choro, dias dentro do meu quarto sem vontade de sair sequer da cama, dias em que o pânico dominou e meu coração parecia que ia sair de dentro do peito, era desesperador não controlar meus próprio sentimentos… Tentativa de suicídio? Sim, mas naquele momento parecia a única maneira de me desligar de tudo e dormir… Quando comecei as consultas online era difícil controlar e conseguir falar quando a vontade e desespero em chorar e colocar tudo pra fora era incontrolável, na segunda consulta, conforme ia aproximando a hora eu pensava comigo mesmo se eu iria realmente querer falar aquilo que eu já pensei e discuti comigo mesma tantas e tantas vezes… Era exaustivo saber que teria que falar sobre tudo, mas era minha chance de colocar tudo pra fora e começar a organizar, a limpar de dentro pra fora… Antes eu achava que mudar o cabelo, usar menos ou mais maquiagem, estilo de me vestir, enfim, que isso resolvia, mas era dentro que me incomodava… Tive que aprender a lidar com o fato de olhar para minha imagem na tela do celular enquanto eu chorava e falava sobre mim, eu realmente me achava desprezível… Mas de certa forma após as consultas eu me sentia leve, encorajada e determinada, simplesmente porque alguém olhava minha vida, meu lado de dentro pelo lado de fora, alguém me enxergava! Eu não me sentia sozinha, eu todos os dias conseguia mudar algo, excluir o que não me fazia bem, enfim, organizei de certa forma minha vida profissional, familiar, econômica (afinal comecei a trabalhar melhor), consegui voltar a falar com minha mãe, minhas irmãs… Eu hoje sou grata, choro ainda por não ter terminado tudo que quero organizar na minha vida, ainda não falo com meu pai, não tenho vida social, e nem amorosa, ainda não me acho uma boa companhia, mas estou feliz por ter conseguido chegar até aqui! Ainda mais eu que já havia desistido de tudo tantas vezes, hoje consigo, acordar disposta, trabalhar feliz, há espaço para muitas coisas na minha vida agora! A pergunta sempre começa: como você está? E eu repito para mim mesma todos os dias, primeiro por medo de cair novamente em depressão, segundo porque quero que minha resposta seja sempre, “estou bem!”. Sou imensamente grata a cada palavra, a cada consulta, a cada momento em que me sinto acolhida, alguém realmente me ouve e isso é maravilhoso! As consultas podem até ser online, mas quando você sabe que alguém se importa com você, parece que está ali do seu lado e por isso, você não quer desistir…”

A.
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