Vamos falar nesta edição daquele momento em que olhamos o nosso filho dormindo, comprido… e pensamos “como cresceu”, então é inevitável nos depararmos com o fato de estarem deixando de ser nossas crianças, começam a ter opiniões que nem sempre são como as nossas, escolhas diferentes, desde sair para um jantar em família, uma roupa nova, querem uma privacidade que antes nem era lembrada. Porém estas mudanças podem trazer conflitos, principalmente quando os pais continuam a tratar os filhos adolescentes como se fossem crianças. É preciso construir uma novo maneira de interagir com os filhos, buscando perceber os pontos de integração e de maior conflito.
Algumas dicas que podem ajudar nisto:
– Imposição de opinião ou projeção dos sonhos dos pais nos filhos: tende a ser vista como uma superproteção ou excesso de autoridade. Ao invés de colocar regras rígidas, faça uma negociação com seus filhos sobre horários, lazer, estudos, Aponte aspectos positivos e negativos, busque outros argumentos, incluindo reportagens que expliquem o que está solicitando a ele. Vocês dois serão responsáveis pelo acordo.
– Você conhece os amigos do seu filho? Como é a vida deles? O que gostam de fazer juntos? Isto vai ajudar a perceber e entender o comportamento e algumas mudanças que seu filho pode apresentar.
– Seu filho tem medo de você? Conseguem conversar sobre assuntos que vocês discordam? Tem disposição para ouvir e falar seu ponto de vista, ouvindo o dele e esclarecendo dúvidas?
– No dia a dia você usa com mais frequência críticas ou elogios?
– Seu filho já viu você mudando de opinião, tentando entender o jeito diferente das outras pessoas serem, ou normalmente é rígido no que pensa ou acredita?
– Estabelecer regras e limites diante do que seu filho deve ser algo coerente e envolver vários aspectos: a idade do adolescente e o que a lei local permite, a rotina familiar de estudos, trabalho e lazer.
Aprendemos a ser Pai e Mãe sendo, vivendo… Poder aprender juntos fortalece a relação entra pais e filhos, o respeito mútuo estará tão presente quanto o afeto.
Texto publicado na Revista Guia JP, em novembro de 2014.