RPG, ou Role Playing Game, é um estilo de jogo onde os participantes constroem narrativas colaborativas para vencer desafios que se passam nos mais diversos “universos”. O mais conhecido deles é o famoso Dungeons and Dragons.
Dentro da temática, os jogadores escolhem e constroem seus personagens, decidem as habilidades que irão ter durante as rodadas e tomam decisões que podem influenciar tanto no desempenho do próprio personagem quanto no personagem dos demais jogadores.
Nesse esquema, é importante ficar atento não somente ao que acontece com seu próprio personagem mas também com o destino do outro. É um jogo extremamente social.
As habilidades sociais, por sua vez, são um conjunto de comportamentos, apreendidos, que torna o sujeito mais adaptável ao meio que vive, como por exemplo: capacidade de flexibilização de estratégias, empatia, comunicação assertiva, escuta ativa e manejo de raiva e frustração.
O RPG (nesse caso, mais especificamente o de mesa) serve então como modelagem, ou uma espécie de treino, dessas habilidades antes de colocá-las em prática na vida real.
Dentro da mecânica de jogo, por exemplo, o participante deve aprender a lidar e respeitar a narrativa do colega (aprender a se comunicar e a empatizar), lidar com a frustração quando o resultado esperado não sai de acordo com dos dados (o acaso e a sorte), aprender a flexibilizar estratégias para obter resultados melhores e assim por diante.
Diferente dos MMORPG (Massive Multiplayer Online Role Playing Game) que possuem evidências mais contundentes com a dependência de tecnologia e internet, o RPG de mesa ou também o Classroom Multiplayer Presencial Role Playing Game (a adaptação do serviço online para salas de aulas), fornecem maior interação social e possibilidades de vinculação, utilizando mecânicas básicas e temáticas apelativas para o universo infantil, adolescente e por que não no adulto.