A qualquer momento da vida, o nascimento de um filho requer um novo planejamento, adaptações e novas prioridades na vida familiar.
Um dos aspectos que pude perceber em muitas famílias brasileiras que vivem no Japão é que o fato de estarem longe dos familiares, pode dar uma sensação de insegurança, sabe aquilo da gente perguntar coisas simples do cotidiano do bebê? Ou diante de um comportamento inesperado ou uma pergunta do nosso filho quando criança?
Muitas vezes nós pais, em função da correria do dia a dia, das poucas horas para estarmos com nossos filhos, somos tomados pela culpa e passamos a agir preocupados em não causar “mais” sofrimento aos nossos pequenos, pois já ficam tantas horas privados da nossa companhia.
Diante disto corremos o risco de superprotegê-los, isto é, dar muito mais do que eles realmente precisam, quando falo isto me refiro desde antecipar a vontade da criança, por exemplo: basta a criança apontar algo, ou resmungar que os pais tentam adivinhar o que ele deseja e já oferecem, água, leite, bolacha, brinquedos, até encher a criança de presentes de vários tipos, roupas, entre tantos outros itens, na sua maioria desnecessários.
Claro que é comum ouvir o argumento: “Tive uma infância muito pobre, nunca pude ter um brinquedo novo, então hoje que posso faço de tudo pelo meu filho”. Que ótimo, mas o que vai definir se devemos ou não comprar algo para nossos filhos não é o quanto de dinheiro podemos gastar, ou o espaço que existe no quarto da criança. O critério adequado para isto é o que à criança necessita ter, brinquedos, roupas, games, tablets ou celulares.
Educar com qualidade exige dos pais dedicação, ponderação, bom senso inclusive nos momentos de buscarem conselhos e orientações com amigos, professores e profissionais. É preciso saber que os papéis de Pai e Mãe vieram depois de Homem e Mulher, portanto não são exclusivos.
É saudável que após o nascimento dos filhos se mantenham os outros papéis presentes na vida de cada um. Aliás, este é um aspecto que fortalece e nos deixa mais seguros também como Pais.
Pais que fazem tudo para os filhos não ensinam que eles são capazes.
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